O acesso ao verde e a resiliência climática nas escolas das capitais brasileiras

Este relatório, produzido pelo Instituto Alana e pela Fiquem Sabendo em dezembro de 2024, analisa a relação entre a presença de áreas verdes e a resiliência climática em 20.635 escolas de educação infantil e ensino fundamental nas capitais brasileiras, com base em dados do MapBiomas.

Principais Achados

  • Acesso desigual à natureza: 40% das escolas não possuem nenhuma área verde, sendo a situação mais grave em escolas localizadas em favelas e comunidades urbanas, onde 52,4% não têm vegetação.
  • Impacto do racismo ambiental: Escolas com maioria de alunos negros têm menos acesso a praças e parques e estão mais expostas a ilhas de calor e riscos climáticos do que as com maioria de alunos brancos.
  • Ilhas de calor e riscos ambientais: 60% das escolas estão em regiões com temperaturas pelo menos 1°C acima da média urbana e 370.530 crianças estudam em áreas vulneráveis a alagamentos e deslizamentos.

Recomendações

  • Aumentar áreas verdes nas escolas, substituindo concreto por vegetação.
  • Criar praças e parques próximos às escolas, garantindo um ambiente mais saudável.
  • Adaptar as escolas às mudanças climáticas, priorizando conforto térmico e segurança.
  • Direcionar políticas públicas para a redução de desigualdades ambientais, favorecendo as regiões mais vulneráveis.

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