O impacto das mudanças climáticas na educação e o que fazer a respeito

O relatório “The Impact of Climate Change on Education and What to Do About It”, publicado pelo Banco Mundial em abril de 2024, analisa os efeitos das mudanças climáticas na educação global e propõe estratégias para mitigar seus impactos. O estudo, elaborado por Sergio Venegas Marin, Lara Schwarz e Shwetlena Sabarwal, destaca como eventos climáticos extremos – como ciclones, enchentes, secas e ondas de calor – estão causando fechamento massivo de escolas, aumentando a evasão escolar e prejudicando a aprendizagem, especialmente em países de baixa renda.

O documento alerta que a elevação das temperaturas reduz o desempenho acadêmico e impacta a saúde mental e física dos estudantes, agravando desigualdades educacionais e sociais. Além disso, os impactos econômicos das perdas educacionais são descritos como uma “bomba-relógio” para o crescimento e a produtividade globais.

Para enfrentar esses desafios, o relatório propõe quatro pilares estratégicos para aumentar a resiliência dos sistemas educacionais:

1. Gestão educacional adaptada ao clima, com planejamento de risco e sistemas de alerta precoce;
2. Infraestrutura escolar resiliente, garantindo escolas mais seguras e adaptadas a eventos climáticos extremos;
3. Continuidade da aprendizagem durante crises, com ensino remoto eficiente e estratégias de reengajamento estudantil;
4. Engajamento de alunos e professores como agentes de mudança, capacitando-os para lidar com crises climáticas e fortalecer a educação ambiental.

O relatório enfatiza a necessidade de ações imediatas dos governos para proteger a educação das ameaças climáticas e garantir que o ensino continue sendo uma ferramenta fundamental para o combate à pobreza e o desenvolvimento sustentável.

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