Segurança alimentar nas eleições municipais é uma agenda crucial para o bem-estar da população

As eleições municipais de 2024 se aproximam e, com elas, a oportunidade de debater e definir as prioridades que moldarão o futuro de nossas cidades. Dentre os temas mais urgentes, a segurança alimentar e a erradicação da fome devem estar no centro das agendas políticas pelos seguintes motivos:

  1. Papel dos municípios: Como esfera de governo mais próxima da população, desempenha um papel fundamental na implementação e execução de políticas públicas que garantam o acesso à alimentação adequada e saudável.
  1. Políticas de transferência de renda: O Cadastro Único (CadÚnico) é essencial para identificar famílias vulneráveis e permitir o acesso a programas sociais. No entanto, enfrenta desafios como subnotificação e desatualização de dados, que precisam ser superados para garantir a efetividade das políticas.
  1. Mais que transferência de renda: O Bolsa Família também tem um impacto significativo na segurança alimentar das famílias mais vulneráveis, atendendo hoje mais de 20 milhões de famílias. Além da transferência de renda, é preciso fortalecer o programa com ações complementares, como educação alimentar e nutricional, incentivo à produção de alimentos em hortas comunitárias e apoio à agricultura familiar.
  1. Transição agroecológica: Os municípios podem incentivar a produção agroecológica através da compra de alimentos da agricultura familiar para escolas e hospitais, a criação de feiras agroecológicas e o apoio técnico aos agricultores. É importante que os municípios priorizem a compra de alimentos orgânicos e agroecológicos, incentivando a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos e transgênicos.
  1. Cozinhas Solidárias: Apoiadas pelo governo federal, essa iniciativa garante o acesso à alimentação para pessoas em situação de rua e outras populações vulneráveis. Os municípios podem fortalecer essa política, criando novas Cozinhas Solidárias, ampliando a capacidade de atendimento das já existentes e garantindo o fornecimento de alimentos de qualidade.
  1. Dignidade e segurança alimentar: Trazendo como exemplo as Cozinhas Solidárias podem oferecer não apenas refeições, mas também um espaço de acolhimento e convivência, promovendo a dignidade e a cidadania das pessoas atendidas.
  1. Ações integradas para um futuro sem fome: O combate à fome exige ações conjuntas em todas as esferas de governo, mas é nos municípios que as políticas se concretizam e impactam diretamente a vida das pessoas. A segurança alimentar e o combate à fome são desafios complexos que exigem ações integradas e articuladas em todas as esferas de governo, mas é nos municípios que as políticas públicas se materializam e transformam a vida da população.

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